quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Simples assim!

" Não ser ingênuo é saber que o ser humano é o que é: um ser humano."


Não foi dito como um clichê, ele filosofou nos 20 minutos que teve. E ele só tem 19.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Virando a página. Fechando portas.


"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.

Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível , um hábito não é uma necessidade.

Encerrando ciclos.

Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.

E lembra-te: tudo o que chega, chega sempre por alguma razão."

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Para todas as coisas, tempo...

Aprendi que nem sempre os sentimentos são tão doces, e nem sempre a felicidade prevalece, mas tambpem aprendi que minha felicidade depende de mim e não posso esquecer disso nem tampouco colocá-la em outras mãos.

Aprendi que cada pessoa tem seu tempo e infelizmente esse tempo na maioria das vezes não é igual ao nosso.

Aprendi que muitas vezes temos que ir embora, mesmo querendo ficar.

Aprendi que muitas vezes o nosso melhor não é suficiente para manter perto de nós quem gostaríamos que permanecesse, porque tem momentos que o nosso melhor não é o que o outro procura.

Aprendi que temos que ser cautelosos com os sentimentos alheios, que precisamos estar atentos a tudo, porque também magoamos, quando não queremos e o tal "foi sem querer" não faz com que a ferida deixe de existir.

Aprendi que, assim como a falta, o excesso também pode ser falta de cuidado.

Sei que terão noites frias, dias de chuva. Mas também sei que voltarão as noites de verão, os dias de sol. A vida é assim e a gente gosta de vivê-la. E o bom é que meu coração sempre se renova para viver tudo outra vez.

domingo, 17 de outubro de 2010

Again...

Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Mesmo que o choque pareça estar se repetindo, ele só cai uma vez.
Pode ser dolorido, mas no fim, a dor passa, o choque se dissipa e você começa a se refazer.
Se recuperar é algo muitas vezes inesperado.

Mas as coisas podem estar a seu favor.
Se você estiver no lugar certo, na hora certa, pode ser atingido de cheio.
E ainda assim, ter uma nova chance.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eu, você, nós... Será?

Será que a gente ainda será

A velha estória de amor que sempre acaba bem, meu bem
Meio demodê para hoje em dia
Antigamente, tudo era bem mais chique

Porque a gente nem sabe porque
Mas acontece que eu nasci pra ser só de você
É claro que a sorte também ajudou
Ultimamente, um romance dura pouco

Cola, seu rosto no meu rosto
Enrola, seu corpo no meu corpo
Agora, está na hora de dançar...

domingo, 10 de outubro de 2010

Chegada e... tempo.


Dias de leitura, projetos e... Lá vem você em meus pensamentos.

Não sei o que você quer, só sei o que eu quero. Tudo bem, eu te espero, mas só por um tempo, pois a minha vida segue, querendo eu ou não. E ela continuará seguindo... Com você fazendo parte dela ou não.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

For you

...Hoje eu acordei sentindo teu cheiro. Sentindo teu braço sob minha cabeça e tua perna sobre a minha.

Hoje eu acordei querendo sua presença, seu aconchego. O nome disso é saudade? Então, eu estou com saudades suas.

Beijos, do tamanho da vontade que sinto de ter você aqui, agora.



domingo, 5 de setembro de 2010

Confesso...

que hoje acordei querendo ver o mar;
que o feriado será de muito trabalho;
que queria estar perto de quem está longe;
que tenho tantas duvidas e tão poucas certezas...
Mas que mesmo assim, adoro estar nesse mundo e quero vivê-lo...
Até a última gota!


Ouvindo Older Chests - Damien Rice
http://www.youtube.com/watch?v=_ogVor9uZoo

quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Como é belo sermos trapezistas nesse circo em que a vida se transforma...

Às vezes estamos na corda bamba, às vezes fazemos papel de palhaços, às vezes rimos dos outros palhaços, outras vezes rimos de nós mesmos - e ainda muitas outras vezes enfrentamos as feras. Mas vivemos sempre lá em cima, trapezistas da nossa própria existência, bailarinos da nossa própria esperança.

Muitas vezes tiramos até as redes de proteção para que o risco seja maior que o riso, para que nossos saltos sejam mais emocionantes e mais altos, para que a aventura seja ainda mais perfeita e mais profunda.E se um dia nós voarmos de encontro ao chão, isso não terá nenhuma importância maior, porque também viveremos a emoção da própria queda.

Quem cai por amor à vida, cai sempre para cima.

Autor: Edson Marques

quarta-feira, 7 de julho de 2010

20 anos sem ele!

Quando a gente conversa

Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo


É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto


E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo


É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto


Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira


Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto

sábado, 3 de julho de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

Erros: adoráveis e necessários...


Todos nós erramos. Isto é um fato!

E nem sempre convivemos bem com nossos erros. Todos cometemos erros básicos, erros imperdoáveis. Quem não tem um erro guardado lá no fundo ou nem tão fundo assim, algo que queira apagar da sua vida. Algum erro que queira esquecer que cometeu?

Se você tivesse que se arrepender de algo agora, neste exato momento em que está lendo esse texto, de que seria?? O erro nos coloca numa incômoda posição distante da perfeição.

Segundo os gregos, perfeição é tudo o que está pronto, acabado. Que não precisa de mais nada a ser acrescido nem tirado. Sendo assim, eu particularmente, prefiro ser errante.

A questão é que, se não erramos, não aprendemos a acertar! É isso, o erro, que nos transforma a cada dia. É ele que nos transforma. Se para melhor ou para pior, aí já é outra discussão.

O fato é que o erro nos dá a oportunidade de mudar!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A guerra nossa de cada dia


Em nossa vida, cada dia é um campo de batalha. Nossa casa, nosso ofício... Seja onde for, é o nosso terreno. É lá que avançamos, recuamos, tentamos retirar minas.

Quando você acha que ganhou a batalha e o mundo voltou a ser seguro, aparece a outra mina terrestre.

Algumas guerras nunca acabam, nunca terminam. Outras terminam numa precária trégua. Algumas guerras resultam em vitória total e completa. Algumas guerras terminam com proposta de paz. E ainda há guerras que terminam em esperança.

Mas todas essas guerras não são nada se compararadas à guerra mais assutadora de todas: a guerra que vocâ ainda não lutou.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Saudade é amar um passado que ainda não passou
É recusar um presente que nos machuca
É não ver o futuro que nos convida

terça-feira, 9 de março de 2010

Eu escolhi as rosas!

Eu escolhi as rosas.
E as quero. Muitas. Em todas as cores.
Por que são vibrantes, amarelas, pintadas.
Grandes, miúdas, românticas, vivas.
Por que deixam tudo mais leve e perfumado.
Apesar dos espinhos, do tempo curto, das folhas secas, água amarelada.
Por que encantam a vida.
E a morte também.

Por que representam celebração.
Ao amor.
À beleza.
À vida.

Pequenas delicadezas roubadas pela dureza da vida.
Porque é poesia.
Porque é música.
Porque é poeta.
Porque, Rosa.
 
Extraído do blog mil coisas de um...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Streap tease

Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.


Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.

Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua

"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Querer ou não querer... O quê?


De uma forma geral, sempre sabemos o que queremos. E fazemos de tudo para conseguir. Seja um emprego melhor,  um amor... Isto se aplica a qualquer momento de nossas vidas. O que vier, a gente encara, desde que nos faça chegar lá. Mas o duro mesmo, é conseguir consciliar essa coisa enorme e importante que queremos com todo o resto... que também queremos.

Às vezes o que mais queremos é a única coisa que não podemos ter. E isso parte o coração. Nos arrasa. Mas, mesmo sendo muito duro querer algo e não ter, as pessoas que mais sofrem são aquelas que não sabem o que querem.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Você pra mim!



















É incrível a nossa história

Sem nenhuma prova concreta
Só palavras, que voam com o vento
Imagens que eu guardo na memória

Um segredo inviolável
De uma paixão inflamável
Mas que nunca incendeia
Nem em noite de lua cheia

Às vezes passo dias inteiros
Imaginando e pensando em você
E eu fico com tantas saudades
Que até parece que eu posso morrer

Pode acreditar em mim
Você me olha, eu digo sim
Mas eu nem sei se sofro assim
O que eu quero é você pra mim

http://www.youtube.com/watch?v=mPGzH-9oXGE

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Nós por dentro


Pior do que se sentir perdida é perder-se em si mesmo. No emaranhado do que você acredita misturado ao que você é ou era. O que você acredita, apostando corrida com o que você mais detesta. O que você tem, jogando palitinhos com o que você quer. Seu amor e suas dores na linha de chegada e o coração de juiz em dia de clássico. Eu não sei se você entende o raciocínio de quem não tem raciocinado ultimamente ou se entende o porquê de certas coisas que não se explicam.

Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Mas quando a cabeça pensa demais será que nossa alma enriquece?  Você cheio de indagações e de táticas que não fazem o menor sentido. (pelo menos para você ou pelo menos naquele momento).

Suas certezas mudam, suas prioridades deixam de ser prioridades já que você nem sabe mais o que deseja. Até sabe, mas está tão longe e você tão cansado que o mais fácil é deixar que as prioridades te encontrem e você pode fugir do que não interessa. Seus princípios enfraquecidos te cobram uma atitude e você cobra a coragem.

Seus olhos pesam e seu coração já bate fraco. De tanto que bateu a vida inteira. De tanto chorar amor e fracassos. De tanto chorar pelo leite derramado você decide que se entender é complicado demais. O quente queima e o frio é gelado demais, vai o morno mesmo que não causa sensação alguma e no momento você não tem sequer condições de sentir algo. Sentir dá trabalho e trabalho acarreta uma série de responsabilidades. Responsabilidade é chato demais e não aquece seus pés nos dias frios.

Você enfim, opta por decidir somente pelo necessário. Pelo que realmente vai fazer alguma diferença em sua vida e desiste de tentar equilibrar-se, isso é para artista circense e você nem gosta tanto de circo. Melhor deixar assim. Uma porta de saída e uma de entrada. O que vale fica e o que não vale que valesse. Nada de culpa ou de noites mal dormidas, nada de coração na boca em de frio na barriga.

Certas coisas não se explicam. Não existem palavras que as descrevam ou soluções que as resolva . Sentimentos, gestos, sonhos e sorrisos. A alma entende e a boca cala.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Enquanto meu coração é duro

E eu não o deixar amolecer
Enquanto sou assim, com medo de falhar
Entao eu não vou mesmo tentar
E como eu posso dizer que vivo?

A minha vida está para alugar
E eu não aprendo a comprá-la
Então, eu não mereço nada mais do que tenho
Porque nada que eu tenho é verdadeiramente meu

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


“Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
— Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
porque eu desejo impossivelmente o possível,
porque quero tudo, ou um pouco mais,
se puder ser, ou até se não puder ser.”

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

... São tantos interesses em comum
Vamos tentar não esquecer nenhum
Porque por um momento, conseguimos ser um...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A arte da negação


A chave para nossa existência está na negação. Negamos estar cansados, negamos estar com medo, negamos quando gostamos de alguém, negamos quando queremos sucesso e o mais importante, negamos estar negando.

Mas às vezes a realidade nos prega peças. Ela chega e nos pega de foram traiçoeira, atacando pelas costas. E quando isso acontece, não podemos fazer nada.

O mundo do fingimento é uma jaula, não um casulo. Só podemos mentir para nós mesmos por um certo tempo. Estamos cansados, com medo e negar não muda a verdade. Mais cedo ou mais tarde, temos que colocar as negações de lado e encarar o mundo de frente, com as armas (sejam elas quais forem) em punho. Porque a negação não é um riozinho qualquer. Ela é um baita oceano.

E nesse caso, como impedir que nos afoguemos??

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


"...Tanto tempo perdido sem semear e sem plantar.
No fim, a tulha vazia. Vazio o coração que não soube dar..."

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Morrer é preciso... Para renascer melhor ainda!


Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós-graduado em marketing, dizia mais ou menos o seguinte:

Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas a ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.

Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio. A morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo, a fronteira entre o passado e o futuro.

  • Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
  • Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.

  • Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projeto e tempo com mais ninguém.


  • Quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. Mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim prejudicando nosso sucesso.
 
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam e acabam se transformando em projetos acabados, híbridos. Adultos infantilizados.
 
Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que mantemos as virtudes de criança, que também são necessários: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc. Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.

Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e evoluído? Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser. 

Pense nisso e morra! Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Quando saber...

Há algo a ser dito sobre o copo cheio pela metade, sobre quando saber a hora de dizer "chega". Acho que é um limite controlável, um barômetro da necessidade e do desejo. Isso compete a cada um... E depende do que esteja sendo servido.
Ás vezes, tudo que precisamos é um gole.
Outras vezes, nada é suficiente.
O copo não tem fundo, e tudo o que queremos, é mais.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Carpe Diem!


NUNCA DEIXE PARA AMANHÃ O QUE SE PODE FAZER HOJE!
Não sei por que adiamos as coisas, mas se pudesse adivinhar, diria que tem a ver com medo. Medo do fracasso, medo da dor, medo da rejeição... Às vezes o medo é só de tomar uma decisão, pois... E se estiver errado? Se estiver cometendo um erro que não possa consertar?

Do que quer que tenhamos medo, uma coisa é certa: quando deixamos de viver ou fazer algo que queremos, a dor e a tristeza causadas por não se fazer fica pior do que o próprio medo de fazê-la. Nesse caso, nos tornamos patéticos.

Quem vacila, está perdido. Não dá para fingir que ninguém nos avisou. Ouvimos os provérbios, os filósofos, ouvimos nossos próprios avós nos avisando sobre o tempo perdido. Ouvimos os benditos poetas gritando, urgindo a aproveitar o dia. Mesmo assim, teimamos em ver com os nossos próprios olhos.

Temos que cometer nossos próprios erros. Temos que aprender nossas próprias lições. Temos que varrer as possibilidades de hoje debaixo do tapete de amanhã até não podermos mais, até finalmente compreendermos o que realmente quer dizer "Carpe diem!" Não deixe para amanhã o que se pode viver (e fazer) hoje!

Que saber é melhor que imaginar...
Que acordar é melhor que dormir...
E até mesmo o pior fracasso, até o pior e irremediável erro é mil vezes melhor que não tentar.

Seja qual for o resultado, não tenho medo e tento sempre. E você?

Adultos e responsabilidade...

Lembra de quando você era criança e a nossa maior preocupação era se ia ganhar ou não uma bicicleta ou comer biscoitos no café da manhã?

Ser adutlo não tem a menor graça. Falando sério, não deixe se iludir pelos belos sapatos, pelo sexo e pela ausência de alguém dizendo o que fazer! Ser adulto significa responsabilidade.

Responsabilidade é uma boa droga. Quando adultos, temos que estar em lugares e fazer coisas e ganhar a vida e pagar aluguel... E se você, assim como eu já tem filhos, uau! Isso faz bicicletas e biscoitos parecerem muito legais, não é não?

Sabe qual a parte mais apavorante da nossa responsabilidade? Quando erramos e deixamos algo escorregar por entre os dedos...

Depois que passamos da idade de usar aparelho e do primeiro sutiã, a resposabilidade nunca mais nos deixa. Ela não pode ser evitada. Ou alguém nos obriga a encará-la ou sofremos as consequências. Tá, tudo bem, ser adulto tem suas vantagens: os sapatos, o sexo e o fato de não ter ninguém para dizer o que você tem que fazer.

Mas enfim, a responsabilidade é a consequência por crescer. É a ordem natural das coisas. A vida real, não nos permite ser Peter Pan. Que pena... Ou não rs.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Aos meus amigos de coração partido...


Um coração assim dura o tempo que você deseje que ele dure, e ele lastimará o tempo que você permitir.
Um coração partido sente saudades, imagina como seria bom, mas não permita que ele chore para sempre.
Permita-se rir e conhecer outros corações.
Aprenda a viver, aprenda a amar as pessoas com solidariedade, aprenda a fazer coisas boas, aprenda a ajudar a própria vida.
A dor de um coração partido é inevitável, mas o sofrimento é opcional.
E lembre-se: É melhor ver alguém que você ama feliz com outra pessoa, do que vê-la infeliz ao seu lado.

Mário Quintana

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Felicidade!


Quando se está feliz
O riso corre mais solto
A alma levita um pouco
O coração bate louco

Quando se está feliz
A vida parece mais bela
A aura fica amarela
E o corpo é o que mais diz
"Eu todo estou muito feliz!"

domingo, 17 de janeiro de 2010

Tribalistas não sabem namorar...


Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara: "... eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..." No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalistas tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, pra ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém.
Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. "Ficar" também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.
Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente por uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.
Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só pra dizer boa noite, ter uma boa companhia pra ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém pra fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos, sensações.
Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...
É arriscar, pagar pra ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO...
"Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar tem que se unir ao outro”.

Arnaldo Jabor

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade".
Carlos Drummond de Andrade