terça-feira, 26 de abril de 2011

E as lágrimas que choro, ninguém as vê cair dentro de mim...

"Se me ponho a cismar em outras eras

em que ri e cantei, em que era q'rida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...

E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das Primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!

E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...

E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!"

4 comentários:

Sara disse...

Oi, td bem? Fechei as portas do Mil coisas, visitas agora só para convidados. =) Então, se tiver interesse em aparecer por lá de quando em vez, envia teu e-mail pra: saravasconncelos@gmail.com
Abraço.

Edson Marques disse...

Você publicou um poema meu aqui:

http://acendedordelampadas.blogspot.com/2010/08/como-e-belo-sermos-trapezistas-nesse.html

e não citou o autor.

Como vou republicá-lo novamente amanhã no meu blog, não quero parecer "plagiador de mim mesmo"... rs!

Citar o autor é indispensável!

Abraços,

Patrycia disse...

Oh, meu querido! Não citei simplesmente porque encontrei seu texto sem autor. Vou incluir seu nome agora, ok?

Anônimo disse...

VÊ esse blog e fala o que achou. http://flavianocassio.blogspot.com/